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Significado de philologist

especialista em linguística; estudioso da literatura; amante da linguagem

Etimologia e História de philologist

philologist(n.)

Na década de 1640, o termo era usado para se referir a uma "pessoa literária, alguém dedicado ao aprendizado ou à literatura." Em 1716, passou a significar "estudante de língua," derivado de philology (veja) + -ist. A forma Philologe (usada nos anos 1580 no primeiro sentido, e nos anos 1650 no segundo) era mais comum antigamente. Já Philologue surgiu nos anos 1590, enquanto philologian apareceu por volta de 1830.

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No final do século XIV, philologie designava "amor pelo aprendizado e pela literatura; personificação do conhecimento linguístico e literário." Essa palavra tem raízes no latim philologia, que significa "amor pelo aprendizado, pelas letras, pelo estudo, pela cultura literária." Vem do grego philologia, que originalmente se referia ao "amor pela discussão, pelo aprendizado e pela literatura; dedicação aos estudos." Com o tempo, passou a significar "aprendizado" de forma mais ampla. A parte philo- significa "amor" (veja philo-), enquanto logos se traduz como "palavra, discurso" (consulte Logos).

É interessante notar a evolução do significado da palavra grega philologos. No início, referia-se a alguém "aficionado por palavras" ou "falador." Em Platão, podia significar "apaixonado pela dialética ou pelo argumento." Já em Aristóteles e Plutarco, era usado para descrever quem gostava de aprendizado e literatura. Em Plotino e Proclo, o foco estava na "dedicação às palavras."

O sentido de "ciência da linguagem" começou a ser registrado em 1716. O termo philologue ("linguista") apareceu na década de 1590, enquanto philologer ("especialista em filologia") surgiu na década de 1650. Essa interpretação secundária, que pode causar confusão, não se popularizou nos Estados Unidos, onde o termo linguistics é preferido. Relacionados: Philological; philologic.

Philology reigned as king of the sciences, the pride of the first great modern universities—those that grew up in Germany in the eighteenth and earlier nineteenth centuries. Philology inspired the most advanced humanistic studies in the United States and the United Kingdom in the decades before 1850 and sent its generative currents through the intellectual life of Europe and America. It meant far more than the study of old texts. Philology referred to all studies of language, of specific languages, and (to be sure) of texts. Its explorations ranged from the religion of ancient Israel through the lays of medieval troubadours to the tongues of American Indians—and to rampant theorizing about the origin of language itself. [James Turner, "Philology," 2014]
A filologia reinou como a rainha das ciências, o orgulho das primeiras grandes universidades modernas—especialmente aquelas que surgiram na Alemanha entre os séculos XVIII e XIX. A filologia impulsionou os estudos humanísticos mais avançados nos Estados Unidos e no Reino Unido nas décadas que antecederam 1850, influenciando profundamente a vida intelectual da Europa e da América. Seu escopo ia muito além do simples estudo de textos antigos. Philology englobava todos os estudos sobre linguagem, sobre línguas específicas e, claro, sobre textos. Suas investigações se estendiam desde a religião do antigo Israel até as canções dos trovadores medievais, passando pelas línguas dos índios americanos—e até mesmo pelas teorias sobre a origem da própria linguagem. [James Turner, "Philology," 2014]

O elemento formador de palavras que significa "aquele que faz ou realiza algo" também é usado para indicar a adesão a uma determinada doutrina ou costume. Ele vem do francês -iste e do latim -ista (origem também do espanhol, português e italiano -ista), que por sua vez deriva do grego, onde o sufixo -istes é usado para formar substantivos agentes. Esse sufixo grego vem de -is-, que é a terminação da raiz dos verbos em -izein, combinado com o sufixo -tes, que indica a função de agente.

Uma variante -ister (como em chorister, barrister) vem do francês antigo -istre, criada por uma analogia incorreta com ministre. A variante -ista é originária do espanhol e foi popularizada no inglês americano na década de 1970 pelos nomes dos movimentos revolucionários da América Latina.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of philologist

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