Etimologia e História de Americanism

Em 1781, o termo foi criado por John Witherspoon, presidente do Princeton College, para se referir a palavras ou expressões usadas na América do Norte que se diferenciavam do inglês britânico. Ele é formado pela junção de American e -ism. A expressão American English, que significa "a língua inglesa falada nos Estados Unidos", já era registrada em 1806, nos escritos de Webster. O uso de Americanism no sentido de "apego ou preferência pelos EUA" aparece em 1797 nas obras de Thomas Jefferson.

I have been not a little disappointed, and made suspicious of my own judgment, on seeing the Edinburgh Reviews, the ablest critics of the age, set their faces against the introduction of new words into the English language; they are particularly apprehensive that the writers of the United States will adulterate it. Certainly so great growing a population, spread over such an extent of country, with such a variety of climates, of productions, of arts, must enlarge their language, to make it answer its purpose of expressing all ideas, the new as well as the old. [Jefferson to John Waldo, Aug. 16, 1813] 

Fiquei bastante decepcionado e comecei a duvidar do meu próprio julgamento ao ver que as Edinburgh Reviews, os críticos mais competentes da época, se opunham à introdução de novas palavras na língua inglesa. Eles temem especialmente que os escritores dos Estados Unidos a corrompam. Certamente, uma população tão grande, espalhada por uma vasta extensão de território, com uma variedade de climas, produtos e artes, deve ampliar sua língua para que ela cumpra sua função de expressar todas as ideias, tanto as novas quanto as antigas. [Jefferson para John Waldo, 16 de agosto de 1813] 

Jefferson, as if disposed to assail the sovereignty of the English tongue as well as the sovereignty of the English sword, never hesitated to coin a word when it suited his purposes so to do; and though many of his brood are questionable on the ground of analogy and as intermixing languages; yet they were expressive, and became familiar. [Hugh Blair Grigsby, "The Virginia Convention of 1776," 1855]

Jefferson, como se quisesse desafiar não apenas a soberania da língua inglesa, mas também a do poder britânico, nunca hesitou em criar palavras quando isso atendia aos seus propósitos. E embora muitas de suas invenções sejam questionáveis por falta de analogia e por misturarem idiomas, elas eram expressivas e acabaram se tornando familiares. [Hugh Blair Grigsby, "The Virginia Convention of 1776," 1855]