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Significado de black eye

olho roxo; contusão ao redor do olho; ferimento no olho

Etimologia e História de black eye

black eye(n.)

"descoloração ao redor do olho devido a lesão" por volta de 1600, derivado de black (adj.) + eye (n.). O sentido figurado de "ferida na vaidade, rejeição" surgiu em 1744; já o de "má reputação" é da década de 1880.

No que diz respeito a olhos escuros, muitas vezes vistos como um traço de beleza, a expressão começou a ser usada na década de 1660. Black-eyed apareceu na década de 1590 para se referir a mulheres e a partir de 1728 para ervilhas. O nome da flor black-eyed Susan (diversas espécies) foi registrado em 1881, devido à sua aparência. Também foi o título de um poema de John Gay (1685-1732), que inspirou uma peça de teatro britânica popular do meio do século XIX com o mesmo nome.

All in the Downs the fleet was moored,
 The streamers waving in the wind,
When black-eyed Susan came aboard,
 "Oh! where shall I my true love find?
Tell me, ye jovial sailors, tell me true,
If my sweet William sails among the crew?"
[etc.]
Todo no Downs a frota estava ancorada,
 As faixas balançando ao vento,
Quando black-eyed Susan subiu a bordo,
 "Oh! onde poderei encontrar meu verdadeiro amor?
Digam-me, alegres marinheiros, digam-me a verdade,
Se meu doce William está entre a tripulação?"
[etc.]

Entradas relacionadas

O inglês antigo blæc significava "absolutamente escuro, que absorve toda a luz, da cor de fuligem ou carvão." Acredita-se que venha do proto-germânico *blakaz, que significa "queimado" (também a origem do nórdico antigo blakkr "escuro," alto alemão antigo blah "preto," sueco bläck "tinta," holandês blaken "queimar"). Essa raiz remonta ao proto-indo-europeu *bhleg-, que significa "queimar, brilhar, reluzir, piscar" (também a fonte do grego phlegein "queimar, escaldar," latim flagrare "arder, brilhar, queimar"). Essa raiz é *bhel- (1), que significa "brilhar, reluzir, queimar." A palavra mais comum em inglês antigo para "preto" era sweart (veja swart).

Da mesma raiz surgiu o inglês médio blake, que significava "pálido," vindo do inglês antigo blac, que podia ser "brilhante, reluzente, cintilante, pálido." As ideias conectadas podem ser, talvez, "fogo" (brilhante) e "queimado" (escuro), ou talvez a "ausência de cor." Segundo o Dicionário Oxford de Inglês, no inglês médio muitas vezes era difícil saber se blac, blak, blake significava "preto, escuro" ou "pálido, sem cor, doente, lívido." Assim, o sobrenome Blake pode se referir tanto a "alguém de pele pálida" quanto a "alguém de pele escura." 

Black era usado para se referir a pessoas de pele escura no inglês antigo. Para café sem adição de nada, atestado desde 1796. O significado de "feroz, terrível, maligno" surgiu no final do século XIV. Os sentidos figurados muitas vezes vêm da ideia de "sem luz," seja moral ou espiritual. O latim niger tinha muitos dos mesmos sentidos figurados ("sombrio; azarado; mau, maligno, malicioso"). No entanto, o uso metafórico da palavra grega melas tendia a refletir a ideia de "envolto em escuridão, nublado." Em inglês, pelo menos desde cerca de 1300, tem sido a cor do pecado e da tristeza; a conotação de "com propósitos sombrios, malignos" surgiu na década de 1580 (como em black art "necromancia;" também presente em black magic). 

Black drop (1823) era uma preparação líquida de ópio, usada para fins medicinais. Black-fly (cerca de 1600) era o nome dado a vários insetos, especialmente uma praga incômoda das florestas do norte dos Estados Unidos. O Black Prince, como apelido do filho mais velho de Eduardo III, é atestado desde a década de 1560; o significado exato é incerto. A Black flag, hasteada (especialmente por piratas) como sinal de que não haveria misericórdia, data da década de 1590. O Black dog como sinônimo de "melancolia" é atestado desde 1826.

Black belt surgiu em 1870, referindo-se a uma região do sul dos Estados Unidos com a maior população afro-americana (também usado às vezes para descrever a fertilidade do solo); é atestado desde 1913 no contexto do judô, usado por quem alcançou um alto grau de proficiência. Black power é de 1966, associado a Stokely Carmichael. Black English, que se refere ao inglês falado por afro-americanos, é registrado em 1969. O movimento Black Panther (1965) surgiu como uma ramificação do Comitê Coordenador Estudantil Não Violento. O termo Black studies é atestado desde 1968.

Por volta de 1200, a palavra veio do inglês antigo ege (na variante merciana) ou eage (na variante do oeste saxão), que significava "olho; região ao redor do olho; abertura, buraco". Sua origem remonta ao proto-germânico *augon, que também deu origem a palavras semelhantes em outras línguas germânicas, como o saxão antigo aga, o frísio antigo age, o nórdico antigo auga, o sueco öga, o dinamarquês øie, o médio holandês oghe, o holandês oog, o alto alemão antigo ouga, o alemão moderno Auge e o gótico augo, todos significando "olho". Aparentemente, a forma germânica evoluiu de maneira irregular a partir da raiz proto-indo-europeia *okw-, que significa "ver".

HAMLET: My father — methinks I see my father.
HORATIO: Where, my lord?
HAMLET: In my mind's eye, Horatio.
HAMLET: Meu pai — acho que vejo meu pai.
HORATIO: Onde, meu senhor?
HAMLET: Na minha mente, Horatio.

Até o final do século XIV, o plural em inglês era formado com -an, o que explica o plural dialetal moderno een ou ene. O uso para "batatas" surgiu na década de 1670. Para "penas de pavão", a expressão é do final do século XIV. O sentido de "laço usado com um gancho para prender (roupas, etc.)" apareceu na década de 1590. A expressão eye (olho) de uma agulha já era usada no inglês antigo. A partir de 1760, passou a significar "o centro de rotação" de qualquer objeto. A expressão náutica in the wind's eye ("na direção do vento") é da década de 1560.

A expressão see eye to eye (ver as coisas da mesma forma) vem de Isaías 52:8. O termo Eye contact (contato visual) é atestado desde 1953. A expressão have (or keep) an eye on (manter sob vigilância) é do início do século XV. Já have eyes for (ter interesse por ou se sentir atraído por alguém) data de 1736, enquanto make eyes at (lançar olhares românticos) é de 1837. O termo Eye-biter era usado antigamente para se referir a "uma espécie de bruxa que enfeitiça com o olhar."

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of black eye

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