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Significado de coal-black

negro como carvão; muito escuro

Etimologia e História de coal-black

coal-black(adj.)

"black as coal," meados do século XIII, vindo de coal (substantivo) + black (adjetivo).

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O inglês antigo blæc significava "absolutamente escuro, que absorve toda a luz, da cor de fuligem ou carvão." Acredita-se que venha do proto-germânico *blakaz, que significa "queimado" (também a origem do nórdico antigo blakkr "escuro," alto alemão antigo blah "preto," sueco bläck "tinta," holandês blaken "queimar"). Essa raiz remonta ao proto-indo-europeu *bhleg-, que significa "queimar, brilhar, reluzir, piscar" (também a fonte do grego phlegein "queimar, escaldar," latim flagrare "arder, brilhar, queimar"). Essa raiz é *bhel- (1), que significa "brilhar, reluzir, queimar." A palavra mais comum em inglês antigo para "preto" era sweart (veja swart).

Da mesma raiz surgiu o inglês médio blake, que significava "pálido," vindo do inglês antigo blac, que podia ser "brilhante, reluzente, cintilante, pálido." As ideias conectadas podem ser, talvez, "fogo" (brilhante) e "queimado" (escuro), ou talvez a "ausência de cor." Segundo o Dicionário Oxford de Inglês, no inglês médio muitas vezes era difícil saber se blac, blak, blake significava "preto, escuro" ou "pálido, sem cor, doente, lívido." Assim, o sobrenome Blake pode se referir tanto a "alguém de pele pálida" quanto a "alguém de pele escura." 

Black era usado para se referir a pessoas de pele escura no inglês antigo. Para café sem adição de nada, atestado desde 1796. O significado de "feroz, terrível, maligno" surgiu no final do século XIV. Os sentidos figurados muitas vezes vêm da ideia de "sem luz," seja moral ou espiritual. O latim niger tinha muitos dos mesmos sentidos figurados ("sombrio; azarado; mau, maligno, malicioso"). No entanto, o uso metafórico da palavra grega melas tendia a refletir a ideia de "envolto em escuridão, nublado." Em inglês, pelo menos desde cerca de 1300, tem sido a cor do pecado e da tristeza; a conotação de "com propósitos sombrios, malignos" surgiu na década de 1580 (como em black art "necromancia;" também presente em black magic). 

Black drop (1823) era uma preparação líquida de ópio, usada para fins medicinais. Black-fly (cerca de 1600) era o nome dado a vários insetos, especialmente uma praga incômoda das florestas do norte dos Estados Unidos. O Black Prince, como apelido do filho mais velho de Eduardo III, é atestado desde a década de 1560; o significado exato é incerto. A Black flag, hasteada (especialmente por piratas) como sinal de que não haveria misericórdia, data da década de 1590. O Black dog como sinônimo de "melancolia" é atestado desde 1826.

Black belt surgiu em 1870, referindo-se a uma região do sul dos Estados Unidos com a maior população afro-americana (também usado às vezes para descrever a fertilidade do solo); é atestado desde 1913 no contexto do judô, usado por quem alcançou um alto grau de proficiência. Black power é de 1966, associado a Stokely Carmichael. Black English, que se refere ao inglês falado por afro-americanos, é registrado em 1969. O movimento Black Panther (1965) surgiu como uma ramificação do Comitê Coordenador Estudantil Não Violento. O termo Black studies é atestado desde 1968.

O inglês antigo col significava "carvão vegetal; brasa viva, pedaço de madeira ou outra substância combustível, que está queimando ou já foi queimada." Essa palavra vem do proto-germânico *kula(n), que também deu origem ao frísio antigo kole, ao médio holandês cole, ao holandês kool, ao alto alemão antigo chol, ao alemão Kohle e ao nórdico antigo kol. Sua raiz remonta ao proto-indo-europeu *g(e)u-lo-, que significava "brasa viva" e é também a origem do irlandês gual, que significa "carvão."

O significado de "mineral sólido composto de carbono fossilizado, combustível e usado como fonte de energia" surgiu por volta do século XIII. O próprio carvão é mencionado em 370 a.C. por Teofrasto em seu tratado "Sobre as Pedras," sob o nome de lithos anthrakos (veja anthrax). Tradicionalmente, o carvão era considerado um símbolo de boa sorte e era dado como presente de Ano Novo na Inglaterra, acreditando-se que garantia uma lareira aquecida durante o ano que se iniciava.

A expressão drag (or rake) over the coals se referia ao tratamento que os cristãos davam aos hereges. Já a expressão carry coals, que significa "fazer um trabalho sujo" ou "submeter-se a um insulto," surgiu na década de 1520.

Por sua vez, a expressão carry coals to Newcastle, que significa "adicionar algo a uma abundância já existente" ou "realizar um trabalho desnecessário" (cerca de 1600), é uma variante local de uma antiga classe de expressões. Em latim, havia in litus harenas fundere, que significa "despejar areia na praia," e in silvam ligna ferre, que quer dizer "carregar madeira para a floresta." No grego, a expressão glauk eis Athenas significava "corujas para Atenas." Newcastle está situado no meio de uma grande região produtora de carvão. No entanto, a visão antiga nem sempre reflete a moderna. Um historiador, ao notar que os ingleses medievais exportavam tecidos manufaturados para os Países Baixos, onde a tecelagem era uma indústria importante, escreveu: "sempre faz sentido enviar carvão para Newcastle ou corujas para Atenas, se você puder ter certeza de que vai vender mais barato do que os locais" [George D. Painter, "William Caxton," 1976].

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of coal-black

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