Etimologia e História de epicure

No final do século XIV, a palavra "epicurista" se referia a um "seguidor de Epicurus," uma forma latinizada do grego Epicouros (341-270 a.C.E.), um filósofo ateniense que ensinava que o prazer é o bem supremo e identificava a virtude como o maior prazer. A primeira lição era lembrada, a segunda esquecida, e o termo passou a ser usado de forma pejorativa para designar "aquele que se entrega ao prazer sensorial" (década de 1560), especialmente "gula, síbarita" (1774).

A escola de Epicuro foi criticada pelos estóicos, que foram os primeiros a dar ao seu nome um sentido reprovador. O significado não pejorativo de "aquele que cultiva um gosto refinado por comida e bebida" surgiu na década de 1580.

Among all the set [of philosophers] Epicurus is most considerable, whom men make honest without an Elyzium, who contemned life without encouragement of immortality, and making nothing after death, yet made nothing of the King of terrours. [Browne, "Urn-Burial," 1658]

Entre todos os filósofos, Epicurus é o mais notável, a quem os homens consideram honesto sem um Elyzium, que desprezava a vida sem a promessa da imortalidade, e que, ao não criar nada após a morte, não temia o Rei dos terrores. [Browne, "Urn-Burial," 1658]

Mas para Dante, ele está entre os arqui-heréticos no Inferno, "aqueles que fazem a alma morrer com o corpo."