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Significado de philosophize

filosofar; meditar sobre princípios fundamentais; refletir sobre questões filosóficas

Etimologia e História de philosophize

philosophize(v.)

"pensar e raciocinar sobre os temas da filosofia; meditar sobre os princípios fundamentais do ser ou do conhecimento," década de 1590, derivado de philosophy + -ize. Relacionado: Philosophized; philosophizing. O verbo anterior era simplesmente philosophy (final do século XIV, philosophien).

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Por volta de 1300, a palavra philosophie era usada para se referir ao conhecimento, aprendizado, erudição, obras acadêmicas e um corpo de saber. Ela vem do francês antigo filosofie, que significava "filosofia, conhecimento" (século 12, francês moderno philosophie), e tem origem direta no latim philosophia, que por sua vez deriva do grego philosophia. Este termo grego significa "amor ao conhecimento, busca pela sabedoria" ou "investigação sistemática" e é formado por philo-, que significa "amoroso" (veja philo-), e sophia, que quer dizer "conhecimento, sabedoria". A palavra sophis significa "sábio, erudito", mas a origem exata de philosophia é desconhecida [Beekes]. Durante o inglês médio, a palavra apresentava várias grafias, como filozofie e phelosophie.

A partir de meados do século 14, passou a designar "a disciplina que lida com a especulação ou contemplação racional". No final do século 14, também era usada para se referir às "ciências naturais" e ao mesmo tempo à "alquimia" e ao "conhecimento oculto". Na Idade Média, o termo era compreendido como englobando todas as ciências especulativas. O sentido de "sistema que uma pessoa cria para conduzir sua vida" é atestado desde 1771. Já a acepção moderna, que define filosofia como "o corpo da verdade suprema, a ciência das questões mais fundamentais", surgiu em 1794.

Nec quicquam aliud est philosophia, si interpretari velis, praeter studium sapientiae; sapientia autem est rerum divinarum et humanarum causarumque quibus eae res continentur scientia. [Cicero, "De Officiis"]
Nec quicquam aliud est philosophia, si interpretari velis, praeter studium sapientiae; sapientia autem est rerum divinarum et humanarum causarumque quibus eae res continentur scientia. [Cícero, "De Officiis"]
In 1744 he made an unsuccessful attempt to obtain a professorship at Edinburgh; having failed in this, he became first a tutor to a lunatic and then secretary to a general. Fortified by these credentials, he ventured again into philosophy. [Bertrand Russell, writing of Hume, in "A History of Western Philosophy," 1945]
Em 1744, ele tentou sem sucesso conseguir uma cátedra em Edimburgo. Fracassando nessa empreitada, tornou-se primeiro tutor de um lunático e depois secretário de um general. Fortalecido por essas experiências, ele decidiu retomar a filosofia. [Bertrand Russell, falando sobre Hume, em "A História da Filosofia Ocidental", 1945]
[Philosophical problems] are, of course, not empirical problems; but they are solved through an insight into the workings of our language, and that in such a way that these workings are recognized — despite an urge to misunderstand them. The problems are solved, not through the contribution of new knowledge, rather through the arrangement of things long familiar. Philosophy is a struggle against the bewitchment ( Verhexung) of our understanding by the resources of our language. [Ludwig Wittgenstein, "Philosophical Investigations," 1953]
[Os problemas filosóficos] não são, claro, problemas empíricos; mas são resolvidos por meio de uma compreensão dos mecanismos da nossa linguagem, e de tal forma que esses mecanismos são reconhecidos — despite um impulso de malinterpretá-los. Os problemas são solucionados não pela adição de novos conhecimentos, mas pela reorganização de conceitos já familiares. A filosofia é uma luta contra o encantamento (Verhexung) da nossa compreensão pelos recursos da nossa linguagem. [Ludwig Wittgenstein, "Investigações Filosóficas", 1953]

O elemento formador de palavras de origem grega usado para criar verbos, em inglês médio -isen, vem do francês antigo -iser/-izer, do latim tardio -izare, e do grego -izein. Esse elemento serve para formar verbos que indicam a ação do substantivo ou adjetivo ao qual está ligado.

A variação entre -ize e -ise começou no francês antigo e no inglês médio, possivelmente influenciada por algumas palavras (como surprise, veja abaixo) em que a terminação é francesa ou latina, e não grega. Com o renascimento clássico, o inglês voltou parcialmente à grafia correta grega -z- a partir do final do século XVI. No entanto, a edição de 1694 do dicionário da Academia Francesa, que é considerado uma referência, padronizou as grafias como -s-, influenciando o inglês.

No Reino Unido, apesar da oposição (pelo menos no passado) de publicações como o Dicionário Oxford de Inglês, a Encyclopaedia Britannica, o Times de Londres e de Fowler, a forma -ise continua sendo a mais comum. Fowler acredita que isso se deve à dificuldade de lembrar a curta lista de palavras comuns que não vêm do grego e que devem ser escritas com -s- (como advertise, devise, surprise). O inglês americano sempre preferiu -ize. Essa variação na grafia abrange cerca de 200 verbos em inglês.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of philosophize

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