O elemento formador de palavras indica que a pessoa está conectada apenas pelo casamento de um dos pais. No inglês médio, era step-, derivado do inglês antigo steop-, usado em combinações como steopcild, que significa "órfão." Esse elemento também aparece como a raiz nos verbos astiepan e bestiepan, que significam "privar alguém de pais ou filhos." A conotação original provavelmente era de "perda."
Segundo Watkins, vem do proto-germânico *steupa-, que significa "despojado" (também a origem do frísio antigo stiap-, nórdico antigo stjup-, sueco styv-, baixo alemão médio stef-, holandês stief-, alto alemão antigo stiof- e alemão stief-). Acredita-se que tinha um sentido de "expulso," vindo de uma forma sufixada da raiz proto-indo-europeia *(s)teu- (1), que significa "empurrar, cravar, bater," com derivados que se referem a fragmentos (veja steep (adj.)). No entanto, Boutkan não oferece uma etimologia indo-europeia e afirma que a reconstrução de Pokorny "dificilmente pode ser justificada do ponto de vista semântico."
As variações entre -f- e -p- são difíceis de explicar. Barnhart sugere que as formas com -f- surgiram pela assimilação do primeiro som nas palavras seguintes para "pai."
No inglês antigo, também existia step-bairn, que significa "órfão," além de stepfather e stepmother, indicando alguém que se torna pai ou mãe de um órfão. No final do inglês antigo, o elemento também passou a ser usado no sentido de "relacionado pelo novo casamento de um dos pais." Segundo o Dicionário Oxford de Inglês, a noção de orfandade foi se perdendo ao longo do século 20, e o elemento passou a denotar simplesmente relação por meio do casamento. Para entender essa evolução de sentido, compare com o latim privignus, que significa "enteado," relacionado a privus, que significa "privado." Também é interessante comparar com a etimologia de orphan (n.).