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Significado de color-blindness

dificuldade em perceber certas cores; daltonismo; incapacidade de distinguir cores

Etimologia e História de color-blindness

color-blindness(n.)

também colour-blindness, "incapacidade de perceber certas cores devido à ausência ou fraqueza da sensação que permite distingui-las," 1844, a palavra nativa, usada na Inglaterra em vez do francês daltonisme (desde 1828), em homenagem ao químico inglês John Dalton (1766-1844), que publicou uma descrição do fenômeno em 1794. Vem de color (substantivo) + blindness.

The continental philosophers have named it Daltonism, a name which has been strongly objected to by almost every English writer who has discussed the subject, on the ground of the inexpediency and undesirableness of immortalizing the imperfections or personal peculiarities of celebrated men by title of this kind. ... The name "Color-Blindness," proposed by Sir D. Brewster, seems in every respect unexceptionable. [Littell's Living Age, vol. v, April 1845]
Os filósofos continentais o chamam de Daltonism, um nome que foi fortemente contestado por quase todos os escritores ingleses que discutiram o assunto, com base na inconveniência e indesejabilidade de imortalizar as imperfeições ou peculiaridades pessoais de homens célebres com um título desse tipo. ... O nome "Color-Blindness," proposto por Sir D. Brewster, parece em todos os aspectos aceitável. [Littell's Living Age, vol. v, abril de 1845]

Notado como impreciso (muito poucas pessoas que conseguem ver são cegas a todas as cores), "o termo é aplicado com muita flexibilidade a qualquer incapacidade constitucional de discriminar entre cores" [OED]. No uso figurado, referindo-se a raça ou etnia, é atestado desde 1866, no inglês americano. Relacionado: color-blind (adjetivo), que é atestado desde 1854.

Entradas relacionadas

"estado de ser cego, falta de visão," inglês médio blindnesse, do inglês antigo blindnysse, blendes; veja blind (adj.) + -ness. O sentido figurado já existia no inglês antigo.

No início do século XIII, a palavra "color" (ou "colour") era usada para se referir à "cor da pele, tez". Essa origem vem do anglo-francês culur, coulour e do francês antigo color, que significava "cor, tez, aparência" (hoje em francês moderno é couleur). Essa palavra, por sua vez, tem raízes no latim color, que também se referia à "cor da pele" ou, de maneira mais geral, à "cor" e "tonalidade". A origem mais remota está no latim arcaico colos, que significava "uma cobertura" (semelhante ao verbo celare, que significa "esconder, ocultar"). Essa evolução etimológica remete à raiz indo-europeia *kel- (1) , que traz a ideia de "cobrir, ocultar, proteger". No inglês antigo, as palavras usadas para "cor" eram hiw ("tonalidade") e bleo. Para entender essa evolução de significado, podemos comparar com o sânscrito varnah, que significa "cobertura, cor" e está relacionado ao verbo vrnoti ("cobre"). Também é interessante observar a conexão com chroma.

A grafia colour se tornou a mais comum no inglês a partir do século XIV, influenciada pelo anglo-francês. A correção clássica fez com que color se tornasse uma alternativa a partir do século XV, e essa forma acabou se estabelecendo nos Estados Unidos (veja -or).

O significado de "uma tonalidade ou matiz, uma cor visível, a cor de algo" surgiu por volta de 1300. A partir do final do século XIV, passou a designar "a cor como uma propriedade inerente da matéria, aquela qualidade de um objeto ou aparência que é percebida apenas pelo olho". No início do século XIV, também era usada para se referir a "um material colorante, pigmento, tinta". A partir do meio do século XIV, passou a significar "tipo, variedade, descrição". No final do século XIV, ganhou um sentido figurado como "dispositivo estilístico, embelezamento". Por volta de 1300, começou a ser usada para expressar "uma razão ou argumento apresentado para justificar, explicar ou desculpar uma ação", levando ao significado de "razão ou argumento espúrio, que oculta a verdadeira natureza de algo" (final do século XIV).

Por volta de 1300, a palavra também passou a ser usada como "marca distintiva de identificação" (como um distintivo, insígnia ou farda), inicialmente referindo-se a um brasão de armas. Daí surgiu o sentido figurado, como em show one's (true) colors, que significa "revelar as próprias opiniões ou intenções". Para mais detalhes, veja colors.

Em relação à "tonalidade das variedades mais escuras da humanidade" [OED], esse uso foi atestado a partir de 1792, especialmente na expressão people of colour. Essa expressão foi adotada em traduções do francês, especialmente no contexto da colônia francesa de Saint-Domingue (atual Haiti), onde se referia especificamente aos "mulatos".

No campo musical, a palavra passou a ser usada a partir da década de 1590. O termo color-scheme surgiu em 1860. Já color-coded foi registrado por volta de 1943, referindo-se à codificação de fios em rádios e aeronaves militares. O termo color-line, que se refere à discriminação social e legal por raça nos Estados Unidos, apareceu em 1875. Originalmente, ele descrevia a união dos brancos do Sul ao votarem em bloco e retomarem o controle dos governos estaduais durante a Reconstrução. Antes disso, o fenômeno era chamado de white line, um termo que foi usado cerca de um ano antes e que capturava a ideia com mais precisão.

1920 se refere a um plano ou sistema de educação escolar criado por Helen Parkhurst, de Dalton, Massachusetts, Estados Unidos, onde foi adotado pela primeira vez. Para Daltonism (uma referência ao químico inglês John Dalton), veja color-blindness. Daltonian, em referência ao trabalho de Dalton, é atestado desde 1813.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of color-blindness

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