No inglês antigo, deaþ significava "cessação total da vida, ato ou fato de morrer, estado de estar morto; causa da morte." No plural, referia-se a "fantasmas." Essa palavra vem do proto-germânico *dauthuz, que também deu origem a termos como o baixo saxão doth, o frísio antigo dath, o holandês dood, o alto alemão antigo tod, o alemão moderno Tod, o nórdico antigo dauði, o dinamarquês død, o sueco död e o gótico dauus, todos significando "morte." A raiz verbal *dau- pode ter origem na raiz proto-indo-europeia *dheu- (3), que significa "morrer" (veja die (v.)). O sufixo proto-germânico *-thuz indicava "ato, processo, condição."
I would not that death should take me asleep. I would not have him meerly seise me, and onely declare me to be dead, but win me, and overcome me. When I must shipwrack, I would do it in a sea, where mine impotencie might have some excuse; not in a sullen weedy lake, where I could not have so much as exercise for my swimming. [John Donne, letter to Sir Henry Goodere, Sept. 1608]
Eu não gostaria que a morte me pegasse dormindo. Não queria que ela apenas me tomasse, declarando-me morto, mas que me conquistasse, que eu fosse vencido por ela. Quando eu devesse naufragar, gostaria de fazê-lo em um mar onde minha impotência tivesse alguma justificativa; não em um lago sombrio e cheio de ervas, onde eu não pudesse nem mesmo me exercitar nadando. [John Donne, carta a Sir Henry Goodere, setembro de 1608]
Quando se referia a coisas inanimadas, a palavra passou a significar "cessação, fim" no final do século XIV. A partir do final do século XII, começou a ser usada para personificar a morte, representada como um esqueleto, símbolo da mortalidade. No mesmo período, também era usada para descrever "uma peste, uma grande mortalidade," especialmente em referência ao primeiro surto da peste bubônica (compare com Black Death). O termo Death's-head, que representa a mortalidade, surgiu na década de 1590. Já Death's door, que significa "a proximidade da morte," é datado da década de 1540.
Como intensificador verbal, a expressão "até a morte, mortalmente" (como em hate (something) to death) apareceu na década de 1610. Antes, usava-se to dead (início do século XIV). O gíria be death on, que significa "ser muito bom em algo," surgiu em 1839. A expressão be the death of, que quer dizer "ser a causa ou ocasião da morte," já aparece em Shakespeare (1596). A frase a fate worse than death é de 1810, embora a ideia seja antiga.
O termo Death row, que se refere à parte de uma prisão destinada exclusivamente aos condenados à pena de morte, é datado de 1912. A expressão Death knell foi atestada em 1814; death penalty, que significa "pena de morte," surgiu em 1844; e death rate é de 1859. Por fim, Death-throes, que descreve a luta que, em alguns casos, acompanha a morte, data de cerca de 1300.