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Significado de make-believe

fingimento; ilusão; fantasia

Etimologia e História de make-believe

make-believe(n.)

"fingimento, representação falsa ou fantasiosa," 1811, derivado da expressão verbal make believe, que era usada na fala infantil desde 1773 para "fingir;" veja make (v.) + believe. Como adjetivo, "irreal, enganoso, fingido," por volta de 1824. A forma substantiva make-belief (1833) foi "substituída por alguns escritores por MAKE-BELIEVE; a formação desta última, sendo mal interpretada, foi imaginada como incorreta" [OED].

Let's-pretend (n.) no mesmo sentido é atestada em 1904 (a expressão verbal é de 1848). O verbo make believe no sentido de "fazer alguém acreditar" é do final do século 14.

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No inglês médio, a palavra bileven vem do inglês antigo belyfan, que significa "ter fé ou confiança" (em uma pessoa). Antes, era geleafa (na variante merciana), gelefa (na variante northumbriana) e gelyfan (na variante west saxônica). Sua origem é no proto-germânico *ga-laubjan, que significa "acreditar", possivelmente traduzido de forma literal como "valorizar (ou considerar valioso ou satisfatório), amar". Essa raiz também deu origem ao antigo saxão gilobian ("acreditar"), ao holandês geloven, ao alto alemão antigo gilouben e ao alemão moderno glauben. No fundo, é um composto baseado na raiz proto-indo-europeia *leubh-, que significa "cuidar, desejar, amar" (veja belief).

O significado "ser persuadido da verdade de" (uma doutrina, sistema, religião etc.) surgiu por volta de meados do século XIII. Já a ideia de "acreditar com base na autoridade ou testemunho, sem uma demonstração completa, aceitar como verdadeiro" apareceu no início do século XIV. A noção mais geral de "ter a opinião, pensar" começou a ser usada por volta de 1300. Relacionadas: Believed (anteriormente, ocasionalmente beleft); believing.

A forma beleeve foi comum até o século XVII, quando a grafia mudou, possivelmente influenciada por palavras como relieve, entre outras. Usar believe on em vez de in era mais comum no século XVI, mas hoje é uma peculiaridade da teologia. A expressão believe it or not é atestada desde 1874; a famosa tirinha de jornal de Robert Ripley com esse nome é de 1918. A forma enfática you better believe foi registrada a partir de 1854.

O inglês antigo macian significava "dar existência, dar forma ou caráter, trazer à vida; construir, fazer, ser o autor de, produzir; preparar, arranjar, causar; comportar-se, transformar-se." Ele vem do germânico ocidental *makōjanan, que também originou palavras como o antigo saxão makon, o antigo frísio makia ("construir, fazer"), o médio e o holandês moderno maken, e o alto alemão antigo mahhon ("construir, fazer"). Sua raiz remonta ao proto-indo-europeu *mag-, que significava "amassar, moldar, ajustar." Se essa interpretação estiver correta, a evolução do significado pode ter começado com a construção de casas de barro na pré-história. Com o tempo, macian foi gradualmente substituindo a palavra principal do inglês antigo para "fazer," que era gewyrcan (veja work (v.)).

A partir da década de 1620, make passou a ser usado no sentido de "chegar a" (um lugar), especialmente no contexto náutico. Antigamente, era comum encontrar essa palavra em expressões onde hoje usamos verbos mais específicos, como em to make Latin (c. 1500), que significava "escrever composições em latim." Esse uso mais amplo ainda persiste em algumas expressões, como make water ("urinar," c. 1400), make a book ("organizar uma série de apostas," 1828), e make hay ("virar a grama cortada para secar ao sol"). A expressão make the grade surgiu em 1912, possivelmente relacionada à ideia de locomotivas subindo uma inclinação.

Read the valuable suggestions in Dr. C.V. Mosby's book — be prepared to surmount obstacles before you encounter them — equipped with the power to "make the grade" in life's climb. [advertisement for "Making the Grade," December 1916]
Leia as valiosas sugestões no livro do Dr. C.V. Mosby — esteja preparado para superar obstáculos antes de encontrá-los — equipado com o poder de "fazer a diferença" na escalada da vida. [anúncio para "Making the Grade," dezembro de 1916]

No entanto, a expressão também já era usada no contexto escolar na época.

A expressão make friends data do final do século XIV. Já make good, que significa "corrigir algo," apareceu no início do século XV. A expressão make do, que quer dizer "dar-se bem com o que se tem," foi registrada em 1867. Por sua vez, make for ("dirigir-se a, seguir em direção a") é da década de 1580, mas, segundo o Dicionário Oxford de Inglês, "não era comum antes do século XIX." A expressão make of, que significa "pensar, julgar," é de cerca de 1300. A expressão make off, que significa "fugir, partir repentinamente," surgiu em 1709, enquanto make off with ("fugir com algo que se possui") é de 1820. A expressão make way aparece por volta de 1200 no sentido de "abrir caminho" e no início do século XIV como "seguir em frente."

make time, que significa "apressar-se," é de 1849, enquanto make tracks nesse sentido é de 1834. A expressão make a federal case out of (something) foi popularizada no filme "Anatomy of a Murder," de 1959. Por outro lado, make an offer (one) can't refuse vem do romance "O Poderoso Chefão," de Mario Puzo, publicado em 1969. A expressão make (one's) day é de 1909, enquanto a ameaçadora make my day é de 1971, popularizada por Clint Eastwood no filme "Impacto Fulminante" (1983). Para mais informações, veja Made e making.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of make-believe

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