Por volta de 1500, a palavra "queer" começou a ser usada para descrever algo "estranho, peculiar, excêntrico". Acredita-se que tenha vindo do escocês, possivelmente do baixo alemão (dialeto de Brunswick) queer, que significa "oblíquo, fora do centro". Essa palavra está relacionada ao alemão quer, que também significa "oblíquo, perverso, estranho", e tem suas raízes no alto alemão antigo twerh, que significa "oblíquo". Essa origem remonta à raiz indo-europeia *terkw-, que significa "torcer". Para entender melhor essa evolução de significado, é interessante comparar com cross (adjetivo). No entanto, o Dicionário Oxford de Inglês discorda dessa etimologia, citando questões de cronologia e mudança de sentido.
O significado de "aparecendo, sentindo ou agindo de maneira diferente do habitual ou normal" surgiu em 1781. Já o uso coloquial para "suspeito, duvidoso quanto à honestidade" é datado de 1740. Como substantivo gíria, "dinheiro falso" apareceu em 1812; a expressão shove the queer (1859) significava "passar dinheiro falso". Queer Street (1811) era um lugar imaginário onde pessoas em apuros e indivíduos suspeitos viviam, e, de forma geral, na gíria, passou a significar "contrário aos próprios desejos".
O uso da palavra para se referir a "homossexual" é atestado em 1922, e o substantivo nesse sentido surgiu em 1935, derivado do adjetivo. Relacionado a isso, temos Queerly. A expressão Queer studies, como disciplina acadêmica, é documentada a partir de 1994.
Entre as entradas do "Lexicon Balatronicum" de 1811, encontramos: Queer as Dick's Hatband ("Fora de ordem sem saber a doença que se tem"); Queer Bitch ("Um sujeito estranho e fora do comum"); Queer Ken ("Uma prisão"); Queer Mort ("Uma prostituta doente"); Queer Rooster ("Um informante que finge estar dormindo e, assim, escuta a conversa de ladrões em porões à noite").