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Significado de ready-made

pronto; feito; pré-fabricado

Etimologia e História de ready-made

ready-made(adj.)

No início do século XV, a palavra significava "preparado" e vinha da expressão verbal make ready, que surgiu em meados do século XIV, inicialmente como "preparar" e, mais tarde, como "colocar em ordem." Para entender melhor, veja make (verbo) e ready (adjetivo). Com o tempo, passou a ser usada de forma figurativa, muitas vezes de maneira depreciativa, para descrever algo ou alguém que parece estar em uma forma final ou completa, um uso que data de 1738. Em 1915, foi adotada como o nome de um estilo artístico dadaísta, popularizado por Duchamp. Já a expressão Ready-to-wear, referindo-se a roupas "prontas para usar," surgiu por volta de 1890.

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O inglês antigo macian significava "dar existência, dar forma ou caráter, trazer à vida; construir, fazer, ser o autor de, produzir; preparar, arranjar, causar; comportar-se, transformar-se." Ele vem do germânico ocidental *makōjanan, que também originou palavras como o antigo saxão makon, o antigo frísio makia ("construir, fazer"), o médio e o holandês moderno maken, e o alto alemão antigo mahhon ("construir, fazer"). Sua raiz remonta ao proto-indo-europeu *mag-, que significava "amassar, moldar, ajustar." Se essa interpretação estiver correta, a evolução do significado pode ter começado com a construção de casas de barro na pré-história. Com o tempo, macian foi gradualmente substituindo a palavra principal do inglês antigo para "fazer," que era gewyrcan (veja work (v.)).

A partir da década de 1620, make passou a ser usado no sentido de "chegar a" (um lugar), especialmente no contexto náutico. Antigamente, era comum encontrar essa palavra em expressões onde hoje usamos verbos mais específicos, como em to make Latin (c. 1500), que significava "escrever composições em latim." Esse uso mais amplo ainda persiste em algumas expressões, como make water ("urinar," c. 1400), make a book ("organizar uma série de apostas," 1828), e make hay ("virar a grama cortada para secar ao sol"). A expressão make the grade surgiu em 1912, possivelmente relacionada à ideia de locomotivas subindo uma inclinação.

Read the valuable suggestions in Dr. C.V. Mosby's book — be prepared to surmount obstacles before you encounter them — equipped with the power to "make the grade" in life's climb. [advertisement for "Making the Grade," December 1916]
Leia as valiosas sugestões no livro do Dr. C.V. Mosby — esteja preparado para superar obstáculos antes de encontrá-los — equipado com o poder de "fazer a diferença" na escalada da vida. [anúncio para "Making the Grade," dezembro de 1916]

No entanto, a expressão também já era usada no contexto escolar na época.

A expressão make friends data do final do século XIV. Já make good, que significa "corrigir algo," apareceu no início do século XV. A expressão make do, que quer dizer "dar-se bem com o que se tem," foi registrada em 1867. Por sua vez, make for ("dirigir-se a, seguir em direção a") é da década de 1580, mas, segundo o Dicionário Oxford de Inglês, "não era comum antes do século XIX." A expressão make of, que significa "pensar, julgar," é de cerca de 1300. A expressão make off, que significa "fugir, partir repentinamente," surgiu em 1709, enquanto make off with ("fugir com algo que se possui") é de 1820. A expressão make way aparece por volta de 1200 no sentido de "abrir caminho" e no início do século XIV como "seguir em frente."

make time, que significa "apressar-se," é de 1849, enquanto make tracks nesse sentido é de 1834. A expressão make a federal case out of (something) foi popularizada no filme "Anatomy of a Murder," de 1959. Por outro lado, make an offer (one) can't refuse vem do romance "O Poderoso Chefão," de Mario Puzo, publicado em 1969. A expressão make (one's) day é de 1909, enquanto a ameaçadora make my day é de 1971, popularizada por Clint Eastwood no filme "Impacto Fulminante" (1983). Para mais informações, veja Made e making.

No inglês médio, redi era formado pelo sufixo adjetival -i (como em busy, crafty, hungry, etc.) + o inglês antigo ræde, geræde, que significava "preparado, pronto, adequadamente equipado." No caso de um cavalo, a expressão indicava que ele estava "pronto para montar."

Acredita-se que essa formação venha do proto-germânico *(ga)raitha-, que significava "arranjado" (também a origem do frísio antigo rede "pronto," do médio holandês gereit, do alto alemão antigo reiti, do alto alemão médio bereite, do alemão bereit, e do nórdico antigo greiðr, todos com o sentido de "pronto, simples." No gótico, garaiþs significava "ordenado, arranjado"). Essa raiz pode ter vindo da raiz proto-indo-europeia *reidh-, que significa "montar" (veja ride (v.)).

No inglês médio, a palavra ganhou mais ênfase pela mudança na terminação. O sentido de "à mão, presente, disponível" surgiu no final do século XII. Em relação a dinheiro, passou a significar "imediatamente disponível" por volta de 1300, o que levou à gíria the ready, que significa "dinheiro em espécie" (década de 1680). A expressão at the ready, que descreve a posição de uma arma de soldado após o comando "(prepare-se!)", é atestada desde 1837. Como advérbio, surgiu por volta de 1300, com o sentido de "à disposição." Um ready-reckoner (1757) era um livro com cálculos tabulados, usado em negócios e tarefas domésticas cotidianas.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of ready-made

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