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Significado de empiricism

reliance on direct experience; doutrina filosófica que considera a experiência como a única fonte de conhecimento; prática de observação direta em vez de teoria

Etimologia e História de empiricism

empiricism(n.)

"a dependência da experiência e observação diretas em vez da teoria;" década de 1650, originalmente no contexto médico, derivado de empiric + -ism. O sentido médico inicial era depreciativo: "charlatanismo; a pretensão de uma pessoa ignorante à habilidade médica." Essa conotação negativa se manteve e, mais tarde, passou a designar a "dependência da observação direta em vez da teoria," especialmente a confiança excessiva na experiência individual. A partir de 1796, começou a ser usada para descrever uma doutrina filosófica que considera a experiência como a única fonte de conhecimento.

Were I obliged to give a short name to the attitude in question, I should call it that of radical empiricism, in spite of the fact that such brief nicknames are nowhere more misleading than in philosophy. I say 'empiricism' because it is contented to regard its most assured conclusions concerning matters of fact as hypotheses liable to modification in the course of future experience; and I say 'radical,' because it treats the doctrine of monism itself as an hypothesis, and, unlike so much of the half way empiricism that is current under the name of positivism or agnosticism or scientific naturalism, it does not dogmatically affirm monism as something with which all experience has got to square. The difference between monism and pluralism is perhaps the most pregnant of all the differences in philosophy. [William James, preface to "The Sentiment of Rationality" in "The Will to Believe and Other Essays in Popular Philosophy," 1897]
Se eu fosse obrigado a dar um nome curto para a atitude em questão, chamaria de radical empiricism, apesar de que tais apelidos curtos são, na filosofia, frequentemente enganosos. Eu digo 'empirismo' porque ele se contenta em ver suas conclusões mais seguras sobre fatos como hipóteses passíveis de mudança com futuras experiências; e digo 'radical,' porque trata a própria doutrina do monismo como uma hipótese e, ao contrário de muito do empirismo moderado que circula sob os nomes de positivismo, agnosticismo ou naturalismo científico, não afirma dogmaticamente o monismo como algo com que toda experiência deve concordar. A diferença entre monismo e pluralismo é talvez a mais significativa de todas as diferenças na filosofia. [William James, prefácio a "The Sentiment of Rationality" em "The Will to Believe and Other Essays in Popular Philosophy," 1897]

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“relativo a ou derivado da experiência ou de experimentos,” por volta de 1600, do latim empiricus (substantivo) “um médico guiado pela experiência,” do grego empeirikos “experiente,” de empeiria “experiência; mera experiência ou prática sem conhecimento,” especialmente na medicina, de empeiros “experiente (em algo), comprovado pelo uso,” da forma assimilada de en “em” (veja en- (2)) + peira “teste, experimento,” do proto-indo-europeu *per-ya-, forma sufixada da raiz *per- (3) “tentar, arriscar.” Originalmente, uma escola de médicos da antiguidade que baseava sua prática na experiência em vez da teoria. No inglês, apareceu primeiro como substantivo (na década de 1540) em referência à seita, e a primeira ocorrência (na década de 1520) foi no sentido de “médico charlatão,” que foi bastante utilizado entre os séculos XVI e XIX.

No final do século XIV, a palavra "radical" era usada para descrever algo que "se origina na raiz ou no solo." Quando aplicada a partes do corpo ou fluidos, o significado se ampliava para "vital à vida." Essa origem vem do latim radicalis, que significa "relativo a raízes," derivado de radix (no genitivo, radicis), que quer dizer "raiz." Essa palavra tem raízes na língua proto-indo-europeia, especificamente na raiz *wrād-, que significa "galho" ou "raiz." Assim, a ideia central que permeia todos os significados de "radical" é a conexão com raízes, levando a interpretações como "profundo" ou "extremo."

O uso figurado da palavra, no sentido de "ir à origem" ou "essencial," surgiu na década de 1650. Já o sentido político de "reformista" apareceu em 1817, referindo-se à ala mais extrema do Partido Liberal Britânico. A expressão radical reform já circulava desde 1786, ligada à ideia de "mudança a partir das raízes" (veja também radical como substantivo). O significado de "não convencional" foi registrado em 1921. No jargão juvenil dos Estados Unidos, a gíria "radical" começou a ser usada em 1983, originária do linguajar dos surfistas dos anos 1970, onde significava "nos limites do controle."

No campo da matemática, o radical sign (símbolo radical) foi introduzido na década de 1680. Ele é colocado antes de um número ou expressão para indicar que se deve extrair a raiz, e sua forma é uma modificação da letra -r-. A expressão Radical chic foi documentada a partir de 1970, popularizada, se não criada, por Tom Wolfe. Já Radical empiricism (empirismo radical) foi cunhada em 1897 por William James (veja também empiricism).

Esse elemento formador de palavras cria substantivos que indicam uma prática, sistema, doutrina, entre outros, vindo do francês -isme ou diretamente do latim -isma, -ismus (origem também do italiano, espanhol -ismo, holandês, alemão -ismus), e do grego -ismos. Esse sufixo grego é usado para formar substantivos que significam a prática ou o ensino de algo, derivando da raiz de verbos que terminam em -izein. Esse último é um elemento formador de verbos que indica a ação relacionada ao substantivo ou adjetivo que acompanha. Para entender melhor as diferenças de uso, consulte -ity. O sufixo grego relacionado -isma(t)- pode influenciar algumas formas.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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