Por volta de 1300, vem do inglês antigo genog, que significa "suficiente em quantidade ou número." Essa palavra tem origem no composto proto-germânico *ganog, que também significa "suficiente." Esse mesmo termo deu origem a palavras em outras línguas germânicas, como o antigo saxão ginog, o antigo frísio enoch, o holandês genoeg, o antigo alto alemão ginuog, o alemão genug, o antigo nórdico gnogr e o gótico ganohs.
O primeiro elemento da palavra é o prefixo do inglês antigo ge-, que significa "com" ou "junto" e também pode funcionar como um prefixo participial, coletivo, intensivo ou perfectivo. Isso faz de genog o exemplo mais destacado que sobreviveu desse prefixo no inglês antigo, equivalente ao latim com- e ao alemão moderno ge-. Esse prefixo tem raízes no proto-indo-europeu (PIE) *kom-, que significa "ao lado de," "perto," "junto a," ou "com" (veja com-). O segundo elemento vem do proto-indo-europeu *nok-, que se origina da raiz *nek- (2), que significa "alcançar" ou "atingir." Essa raiz também deu origem a palavras em sânscrito, como asnoti ("alcança"), em hitita, como ninikzi ("levanta, ergue"), em lituano, como nešti ("carregar, suportar") e em latim, como nancisci ("obter").
Como advérbio, a palavra era usada no inglês antigo para significar "suficientemente para o propósito." No inglês médio, passou a ter o sentido de "moderadamente," "razoavelmente" ou "toleravelmente" (como em good enough). O uso mais sutil, como em have had enough ("já tive o suficiente" ou "já chega"), era comum no inglês antigo, que frequentemente usava duplas negativas e subentendidos. Como substantivo, genog significava "uma quantidade ou número suficiente para um determinado propósito." A partir de cerca de 1600, passou a ser usada como interjeição, significando "isso é suficiente." A expressão coloquial 'nough said, que implica que a discussão está encerrada, foi registrada em inglês americano a partir de 1839, representando uma pronúncia casual ou coloquial.