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Significado de Liberia

nação africana; república livre; local de reassentamento de escravos libertos

Etimologia e História de Liberia

Liberia

Uma nação africana que começou como um projeto de reassentamento de escravos americanos libertos em 1822, promovido pela Sociedade Americana de Colonização (fundada para esse fim em 1816). Em 1847, foi proclamada uma república livre. O nome foi escolhido por Robert Goodloe Harper (1765-1825), membro da sociedade e senador dos Estados Unidos, a partir do latim liber, que significa "livre" (veja liberal (adj.)) + -ia. Relacionado: Liberian, mas isso também pode significar "relativo ao Papa Liberius" (352-66).

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Meados do século XIV, a palavra liberal era usada para descrever alguém "generoso" e, também, "nobre, de linhagem nobre, livre". No final do século XIV, passou a ter um sentido mais positivo, como "altruísta, magnânimo, admirável". Já no início do século XV, começou a ser utilizada de forma negativa, para caracterizar pessoas "extravagantes, desenfreadas". Sua origem remonta ao francês antigo liberal, que significava "apropriado para pessoas livres; nobre, generoso; disposto, zeloso" (século XII). Essa palavra, por sua vez, vem do latim liberalis, que se traduz como "nobre, gracioso, munificente, generoso", e que literalmente significa "relativo à liberdade, próprio de uma pessoa livre". A raiz dessa palavra é liber, que quer dizer "livre, sem restrições, desimpedido; indomável, desenfreado, licencioso".

Há quem sugira que a origem mais remota da palavra possa ser encontrada na língua proto-indo-europeia, especificamente na forma *leudh-ero-. Essa raiz provavelmente se referia a algo como "pertencente ao povo", embora o desenvolvimento semântico exato seja um tanto obscuro. Um termo comparável é frank (adjetivo). Essa forma com sufixo derivava da raiz *leudh- (2), que significa "povo" e é a mesma que deu origem ao eslavo antigo ljudu, ao lituano liaudis, ao inglês antigo leod e ao alemão Leute, todos significando "nação, povo". No alto alemão antigo, liut se referia a "pessoa, povo".

Quem, de fato, como um vilão liberal,
Confessou os encontros viles que teve
Mil vezes em segredo.
[Muito Barulho por Nada, IV.1.93]

No século XVI e XVII, liberal passou a ser usado como um termo pejorativo, significando "livre de restrições em fala ou ação". Durante o Iluminismo, a palavra foi resgatada com um sentido positivo, referindo-se a alguém "livre de preconceitos, tolerante, não bigotista ou estreito", uma acepção que começou a ganhar força entre 1776 e 1788. No século XIX, seu uso era mais comum no contexto teológico do que político, sendo oposta a orthodox e aplicada a unitários, universalistas, entre outros. Para um contexto educacional, consulte liberal arts.

Quando se trata exclusivamente de opinião política, a expressão "tendendo a favor da liberdade e da democracia" surgiu por volta de 1801, originando-se do francês libéral. No início, o rótulo foi aplicado por opositores (frequentemente na forma francesa e com conotações de desordem jurídica estrangeira) ao partido que defendia mais as liberdades políticas individuais. Contudo, especialmente na política dos Estados Unidos, passou também a significar "favorável à ação governamental para promover mudanças sociais". Essa interpretação parece ter se desviado em alguns momentos, refletindo mais a ideia religiosa de "livre de preconceitos em favor de opiniões tradicionais e instituições estabelecidas", o que sugere uma abertura a novas ideias e propostas de reforma, conceito que começou a se formar por volta de 1823.

Essa é a mentalidade que passou a ser conhecida como liberal. Ela implica convicções vigorosas, tolerância para com as opiniões alheias e um desejo persistente por um progresso sólido. É um método de abordagem que desempenhou um papel notável e construtivo em nossa história, e que merece ser amplamente testado hoje na busca por nossa fascinante tarefa americana. [Guy Emerson, "The New Frontier," 1920]

Esse elemento formador de palavras aparece em nomes de países, doenças e flores, vindo do latim e do grego -ia, um sufixo que geralmente indica substantivos, especialmente no grego, onde era usado para criar substantivos abstratos (normalmente femininos). Para mais detalhes, veja -a (1). Na evolução clássica, esse sufixo geralmente se transformou (através do francês -ie) e chegou ao inglês moderno como -y (como em familia/family, além de -logy, -graphy). Compare com -cy.

Em palavras como paraphernalia, Mammalia, regalia, etc., o sufixo representa o latim ou grego -a (veja -a (2)), um sufixo plural para substantivos terminados em -ium (latim) ou -ion (grego), que inclui um -i- formador ou eufônico.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of Liberia

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