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Significado de liberalize

liberalizar; tornar mais liberal; facilitar

Etimologia e História de liberalize

liberalize(v.)

também liberalise, "tornar (mais) liberal," 1774, de liberal (adj.) + -ize. Relacionado: Liberalized; liberalizing.

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Meados do século XIV, a palavra liberal era usada para descrever alguém "generoso" e, também, "nobre, de linhagem nobre, livre". No final do século XIV, passou a ter um sentido mais positivo, como "altruísta, magnânimo, admirável". Já no início do século XV, começou a ser utilizada de forma negativa, para caracterizar pessoas "extravagantes, desenfreadas". Sua origem remonta ao francês antigo liberal, que significava "apropriado para pessoas livres; nobre, generoso; disposto, zeloso" (século XII). Essa palavra, por sua vez, vem do latim liberalis, que se traduz como "nobre, gracioso, munificente, generoso", e que literalmente significa "relativo à liberdade, próprio de uma pessoa livre". A raiz dessa palavra é liber, que quer dizer "livre, sem restrições, desimpedido; indomável, desenfreado, licencioso".

Há quem sugira que a origem mais remota da palavra possa ser encontrada na língua proto-indo-europeia, especificamente na forma *leudh-ero-. Essa raiz provavelmente se referia a algo como "pertencente ao povo", embora o desenvolvimento semântico exato seja um tanto obscuro. Um termo comparável é frank (adjetivo). Essa forma com sufixo derivava da raiz *leudh- (2), que significa "povo" e é a mesma que deu origem ao eslavo antigo ljudu, ao lituano liaudis, ao inglês antigo leod e ao alemão Leute, todos significando "nação, povo". No alto alemão antigo, liut se referia a "pessoa, povo".

Quem, de fato, como um vilão liberal,
Confessou os encontros viles que teve
Mil vezes em segredo.
[Muito Barulho por Nada, IV.1.93]

No século XVI e XVII, liberal passou a ser usado como um termo pejorativo, significando "livre de restrições em fala ou ação". Durante o Iluminismo, a palavra foi resgatada com um sentido positivo, referindo-se a alguém "livre de preconceitos, tolerante, não bigotista ou estreito", uma acepção que começou a ganhar força entre 1776 e 1788. No século XIX, seu uso era mais comum no contexto teológico do que político, sendo oposta a orthodox e aplicada a unitários, universalistas, entre outros. Para um contexto educacional, consulte liberal arts.

Quando se trata exclusivamente de opinião política, a expressão "tendendo a favor da liberdade e da democracia" surgiu por volta de 1801, originando-se do francês libéral. No início, o rótulo foi aplicado por opositores (frequentemente na forma francesa e com conotações de desordem jurídica estrangeira) ao partido que defendia mais as liberdades políticas individuais. Contudo, especialmente na política dos Estados Unidos, passou também a significar "favorável à ação governamental para promover mudanças sociais". Essa interpretação parece ter se desviado em alguns momentos, refletindo mais a ideia religiosa de "livre de preconceitos em favor de opiniões tradicionais e instituições estabelecidas", o que sugere uma abertura a novas ideias e propostas de reforma, conceito que começou a se formar por volta de 1823.

Essa é a mentalidade que passou a ser conhecida como liberal. Ela implica convicções vigorosas, tolerância para com as opiniões alheias e um desejo persistente por um progresso sólido. É um método de abordagem que desempenhou um papel notável e construtivo em nossa história, e que merece ser amplamente testado hoje na busca por nossa fascinante tarefa americana. [Guy Emerson, "The New Frontier," 1920]

1794, substantivo que indica a ação de liberalize.

O elemento formador de palavras de origem grega usado para criar verbos, em inglês médio -isen, vem do francês antigo -iser/-izer, do latim tardio -izare, e do grego -izein. Esse elemento serve para formar verbos que indicam a ação do substantivo ou adjetivo ao qual está ligado.

A variação entre -ize e -ise começou no francês antigo e no inglês médio, possivelmente influenciada por algumas palavras (como surprise, veja abaixo) em que a terminação é francesa ou latina, e não grega. Com o renascimento clássico, o inglês voltou parcialmente à grafia correta grega -z- a partir do final do século XVI. No entanto, a edição de 1694 do dicionário da Academia Francesa, que é considerado uma referência, padronizou as grafias como -s-, influenciando o inglês.

No Reino Unido, apesar da oposição (pelo menos no passado) de publicações como o Dicionário Oxford de Inglês, a Encyclopaedia Britannica, o Times de Londres e de Fowler, a forma -ise continua sendo a mais comum. Fowler acredita que isso se deve à dificuldade de lembrar a curta lista de palavras comuns que não vêm do grego e que devem ser escritas com -s- (como advertise, devise, surprise). O inglês americano sempre preferiu -ize. Essa variação na grafia abrange cerca de 200 verbos em inglês.

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    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of liberalize

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