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Etimologia e História de biblio-

biblio-

O elemento formador de palavras que significa "livro" ou, às vezes, "Bíblia" vem do grego biblion, que significa "papel" ou "pergaminho." Esse termo também era usado para se referir a um "livro" como uma parte de uma obra maior. Originalmente, era um diminutivo de byblos, que se refere ao "papyrus egípcio." É possível que isso venha de Byblos, o porto fenício de onde o papiro egípcio era exportado para a Grécia (atualmente Jebeil, no Líbano). Para entender a evolução desse significado, podemos comparar com parchment. Ou, talvez, o nome do lugar tenha origem na palavra grega, que por sua vez poderia ser de origem egípcia. Vale a pena comparar com Bible. O latim liber (veja library) e o inglês book também têm raízes em palavras relacionadas a plantas.

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"as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento," início do século XIV, do anglo-latino biblia, do francês antigo bible (século XIII) "a Bíblia," também qualquer livro grande em geral, do latim medieval e tardio biblia "a Bíblia" (plural neutro interpretado como singular feminino), da expressão biblia sacra "livros sagrados," uma tradução do grego ta biblia to hagia "os livros sagrados." A palavra latina vem do grego biblion "papel, rolo," que também era a palavra comum para "um livro como parte de uma obra maior;" veja biblio-.

A escritura cristã era chamada em grego de Ta Biblia já por volta de 223 d.C. Bible substituiu o inglês antigo biblioðece (veja bibliothec) como a palavra comum para "as Escrituras." O sentido figurado de "qualquer livro autoritário" surgiu em 1804. Bible-thumper "cristão rigoroso" é de 1870. Bible belt, referindo-se à faixa do sul dos Estados Unidos dominada por cristãos fundamentalistas, é de 1926; provavelmente criado por H.L. Mencken.

Her first husband was a missionary to China, and died miserably out there, leaving her with a small baby and no funds. Her second seems to have left her nearly as quickly, though under his own steam: her souvenir was another infant. For years she toured the Bible Belt in a Ford, haranguing the morons nightly under canvas. [H.L. Mencken, review of Aimee Semple McPherson's "In the Service of the King: The Story of My Life," The American Mercury, April 1928]
O primeiro marido dela foi missionário na China e morreu miseravelmente por lá, deixando-a com um bebê pequeno e sem recursos. O segundo parece tê-la deixado quase tão rápido, embora por conta própria: sua lembrança foi outro bebê. Por anos, ela percorreu o Bible Belt em um Ford, pregando para os idiotas todas as noites sob uma lona. [H.L. Mencken, resenha de "In the Service of the King: The Story of My Life," de Aimee Semple McPherson, The American Mercury, abril de 1928]
Walter Scott and Pope's Homer were reading of my own election, but my mother forced me, by steady daily toil, to learn long chapters of the Bible by heart; as well as to read it every syllable through, aloud, hard names and all, from Genesis to the Apocalypse, about once a year; and to that discipline — patient, accurate, and resolute — I owe, not only a knowledge of the book, which I find occasionally serviceable, but much of my general power of taking pains, and the best part of my taste in literature. ... [O]nce knowing the 32nd of Deuteronomy, the 119th Psalm, the 15th of 1st Corinthians, the Sermon on the Mount, and most of the Apocalypse, every syllable by heart, and having always a way of thinking with myself what words meant, it was not possible for me, even in the foolishest times of youth, to write entirely superficial or formal English .... [John Ruskin, "Fors Clavigera," 1871]
Walter Scott e o Homero de Pope eram a leitura da minha própria eleição, mas minha mãe me forçou, com trabalho diário e constante, a decorar longos capítulos da Bíblia; além de ler cada sílaba em voz alta, com todos os nomes difíceis, do Gênesis ao Apocalipse, cerca de uma vez por ano; e a essa disciplina — paciente, precisa e resoluta — devo não apenas o conhecimento do livro, que ocasionalmente me é útil, mas também grande parte da minha capacidade de me dedicar e o melhor do meu gosto pela literatura. ... [C]erta vez, conhecendo o 32º de Deuteronômio, o 119º Salmo, o 15º de 1 Coríntios, o Sermão da Montanha e a maior parte do Apocalipse, cada sílaba de cor, e sempre tendo uma maneira de pensar sobre o que as palavras significavam, não foi possível para mim, mesmo nos tempos mais tolos da juventude, escrever um inglês totalmente superficial ou formal .... [John Ruskin, "Fors Clavigera," 1871]

No inglês médio, bok vem do inglês antigo boc, que significa "livro, escrita, documento escrito." Geralmente, esse termo se referia (apesar das dificuldades fonéticas) ao proto-germânico *bōk(ō)-, derivado de *bokiz, que significa "faia" (a mesma origem da palavra alemã Buch para "livro" e Buche para "faia;" veja beech). A ideia por trás disso era que os livros eram feitos de tábuas de madeira de faia, onde runas eram inscritas. Mas também pode ter vindo diretamente da árvore em si, já que as pessoas ainda costumam esculpir iniciais nela.

Em latim e sânscrito, também existem palavras para "escrita" que se baseiam em nomes de árvores ("bétula" e "freixo," respectivamente). E podemos comparar com o francês livre que significa "livro," vindo do latim librum, que originalmente se referia "à casca interna das árvores" (veja library).

Com o tempo, o significado foi se restringindo no inglês médio, passando a designar "uma obra escrita que abrange muitas páginas unidas e encadernadas," além de "uma composição literária" em qualquer forma, independentemente do número de volumes. Mais tarde, também passou a significar "páginas encadernadas," fossem escritas ou não. No século XIX, o termo também podia se referir a "uma revista;" já no século XX, passou a designar um diretório telefônico.

The use of books or written charters was introduced in Anglo-Saxon times by the ecclesiastics, as affording more permanent and satisfactory evidence of a grant or conveyance of land than the symbolical or actual delivery of possession before witnesses, which was the method then in vogue. [Century Dictionary] 
O uso de livros ou documentos escritos foi introduzido na época anglo-saxônica pelos eclesiásticos, pois oferecia uma evidência mais permanente e satisfatória de uma concessão ou transferência de terras do que a entrega simbólica ou real da posse diante de testemunhas, que era o método comum da época. [Century Dictionary] 

A partir de cerca de 1200, passou a significar "uma subdivisão principal de uma obra maior." O sentido de "libreto de uma ópera" surgiu em 1768. A expressão book de apostas, que significa "registro de apostas feitas," é de 1812. O significado de "conjunto de acusações criminais" apareceu em 1926, dando origem à gíria throw the book at (1932). Já o Book of Life, que se refere "à lista dos escolhidos para a vida eterna," é do meio do século XIV. A expressão Book of the month surgiu em 1926. Fazer algo by the book, ou "de acordo com as regras," é datado da década de 1590.

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AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of biblio-

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