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Significado de sin city

cidade do pecado; lugar de vícios; área de depravação

Etimologia e História de sin city

sin city(n.)

"comunidade, cidade ou parte de uma cidade considerada um reduto de vícios," por volta de 1940 (em descrições publicitárias da cidade fictícia do Velho Oeste em "Destry Rides Again" (1940, onde Marlene Dietrich era "Uma bola de fogo selvagem e indomável, a rainha da Cidade do Pecado do Velho Oeste!!"); veja sin (n.) + city (n.).

Referindo-se a cidades reais, o termo foi associado a Las Vegas a partir de 1960, mas em usos anteriores em manchetes (e outros anúncios de filmes) se referia a Lavallette, Nova Jersey (1949), Bagdá (1950), Great Falls, Montana (1952), novamente Bagdá (1953), "uma faixa de um quarteirão na suburbana Calumet City" nos arredores de Chicago (1953), Odessa, Texas (1953, referindo-se a "não muitos anos atrás"), e especialmente Phenix City, Alabama (1953-54). Diz-se que um pregador itinerante o usou em 1956 para se referir a Tampa, Flórida (Tampa Times, 20 de fevereiro).

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Por volta de 1200, a palavra veio do francês antigo cite, que significa "cidade" (século 10; em francês moderno, cité). Essa forma antiga se originou de citet, que por sua vez vem do latim civitatem (no nominativo, civitas; no latim tardio, às vezes citatem). O significado original era "cidadania, condição ou direitos de um cidadão, pertencimento à comunidade". Com o tempo, passou a designar "comunidade de cidadãos, estado, república" (usado, por exemplo, para as tribos gaulesas). Essa evolução se deu a partir de civis, que significa "habitante da cidade", derivado da raiz indo-europeia *kei- (1), que significa "ficar deitado" e também deu origem a palavras como "cama" e "sofá", além de ter um sentido secundário de "amado, querido".

Atualmente, a palavra se refere a "uma cidade grande e importante", mas, no início do inglês médio, designava uma cidade murada, geralmente uma capital ou uma cidade sede de catedral. A distinção em relação a town começou a aparecer no início do século 14. O Dicionário Oxford de Inglês (OED) observa que esse uso "não é uma designação nativa, mas aparentemente, no começo, era um título um tanto grandioso, usado em vez do inglês antigo burh" (veja borough).

Entre o latim e o inglês, a mudança de sentido ocorreu, passando dos habitantes para o lugar em si. No latim, a palavra para "cidade" era urbs, mas o termo para um residente era civis. Parece que civitas acabou substituindo urbs à medida que Roma (a cidade por excelência) perdeu seu prestígio. A perda do -v- no latim é comum no francês em algumas situações (compare com alleger de alleviare; neige de nivea; jeune de juvenis). Uma evolução sonora diferente do latim resultou nas palavras italianas citta, catalã ciutat, espanhola ciudad e portuguesa cidade.

Em Londres, a expressão the city começou a ser usada na década de 1550. Como adjetivo, "relativo a uma cidade, urbano", passou a ser comum por volta de 1300. O termo City hall, que se refere aos "principais escritórios municipais", foi registrado pela primeira vez na década de 1670. A expressão fight city hall, que significa "lutar contra a burocracia municipal", surgiu em 1913, no inglês americano. Já City slicker, que descreve "um malandro esperto e convincente, típico das cidades", foi documentado pela primeira vez em 1916 (veja slick (adj.)). O termo City limits, que se refere aos "limites da cidade", é de 1825.

O jornal city-editor, responsável por supervisionar a coleta e publicação de notícias locais, surgiu em 1834, no inglês americano. Daí veio o termo city desk, atestado desde 1878. A expressão inner city, que se refere às áreas centrais e muitas vezes mais problemáticas das cidades, foi registrada pela primeira vez em 1968.

No inglês médio, a palavra sinne vem do inglês antigo synn ou syn, que significa "violação da lei divina, ofensa contra Deus; erro moral". Também pode se referir a "dano, malefício; inimizade, rixa; culpa, crime, falta". Sua origem remonta ao proto-germânico *sundiō, que significa "pecado" e é a raiz de palavras em outras línguas germânicas, como o saxão antigo sundia, o frísio antigo sende, o flamengo médio sonde, o holandês zonde e o alemão Sünde, todas com o sentido de "pecado, transgressão, ofensa".

A ideia por trás do termo pode ser entendida como "é verdade", ou seja, "o pecado é real". Isso se assemelha ao gótico sonjis e ao nórdico antigo sannr, que significam "verdadeiro". A raiz comum vem do proto-indo-europeu *snt-ya-, uma forma coletiva derivada de *es-ont-, que significa "tornar-se", o particípio presente da raiz *es-, que quer dizer "ser".

Esse desenvolvimento semântico provavelmente ocorreu pela ideia de "ser verdadeiramente aquele que é culpado", como na expressão nórdica antiga verð sannr at, que significa "ser considerado culpado". Um processo semelhante pode ser observado na fórmula confessional hitita, que usava a expressão "está sendo". A partir daí, pode-se traçar um paralelo com o latim sons (genitivo sontis), que significa "culpado, criminoso", derivado do particípio presente de sum ou esse, que significa "ser, aquilo que é". Alguns etimologistas acreditam que a palavra germânica foi um empréstimo direto do latim. Para mais detalhes, veja sooth.

A definição teológica do termo é bastante debatida. O termo Sin-eater (literalmente "comedor de pecados") é documentado desde a década de 1680, referindo-se àquela pessoa que, por pagamento, assume os pecados de um falecido, geralmente ao comer certos alimentos na presença do corpo. A expressão live in sin (viver em pecado), que significa "coabitar sem casamento", surgiu em 1838. No inglês médio, a expressão tinha um sentido mais amplo; por exemplo, sin with (pecar com) era usado desde cerca de 1200 para significar "cometer fornicação ou adultério com alguém". No jargão do hóquei no gelo, sin bin (caixa de pecado) para "caixa de penalidade" é atestado desde 1950.

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    Tendências de " sin city "

    Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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    AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of sin city

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