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Etimologia e História de Jew

Jew(n.)

No final do século XII, surgiram as formas Giw e Jeu, que significavam "um judeu (antigo ou moderno), alguém da raça ou religião judaica." Essas palavras vieram do anglo-francês iuw e do francês antigo giu (hoje em francês moderno é Juif). A origem remonta ao latim Iudaeum (no nominativo, Iudaeus), que por sua vez vem do grego Ioudaios, e este do aramaico (semítico) jehudhai (hebraico y'hudi), que significa "um judeu." A palavra se relaciona com Y'hudah, que é "Judá," literalmente "o celebrado." Judá era o quarto filho de Jacó e deu nome à tribo que descendia dele.

A grafia com J- se tornou predominante a partir do século XVI, substituindo a antiga forma inglesa Iudeas, que significava "os judeus" e vinha do latim. Com o tempo, a palavra também passou a ser usada de forma ofensiva, referindo-se a "uma pessoa que busca lucro por meios sordidos," algo que começou por volta de 1600. A expressão Jews' harp, que significa "harpa de boca simples," apareceu na década de 1580, e antes disso havia a expressão Jews' trump (década de 1540). A conexão com o judaísmo é obscura, a menos que tenha alguma relação bíblica.

Em tempos de pouca educação, artefatos antigos e inexplicáveis eram muitas vezes atribuídos aos judeus, baseando-se na cronologia bíblica da história. Um exemplo é Jews' money (década de 1570), que se referia a "moedas romanas encontradas na Inglaterra." Na Grécia, após o cristianismo ter apagado a memória da glória clássica, as ruínas de templos pagãos eram chamadas de "castelos dos judeus." Em Cornwall, Jews' houses era o nome dado aos restos de antigas fundições de estanho.

jew(v.)

"enganar, fazer um bom negócio," 1824, derivado de Jew (substantivo) (compare com gyp, welsh, etc.). "Embora agora seja comumente usado sem referência direta aos judeus como raça, é considerado ofensivo e desonroso por eles" [Century Dictionary, 1902]. A campanha para eliminá-lo no início do século XX foi tão eficaz que as pessoas também começaram a evitar o substantivo e o adjetivo, usando Hebrew em seu lugar.

Now I'll say 'a Jew' and just the word Jew sounds like a dirty word and people don't know whether to laugh or not. [Lenny Bruce, "How to Talk Dirty and Influence People," 1965]
Agora eu vou dizer 'um judeu' e só a palavra Jew soa como uma palavra suja e as pessoas não sabem se riem ou não. [Lenny Bruce, "How to Talk Dirty and Influence People," 1965]

Entradas relacionadas

também gip, "enganar, trapacear," 1889, inglês americano, tradicionalmente derivado de Gypsy (substantivo). Gyp/gip/jip é atestado desde 1794 como gíria universitária para um servo que atendia os estudantes em seus dormitórios. Diz-se que essa palavra era especialmente usada em Cambridge, e uma história contada lá a derivava do grego gyps "abutre," em referência aos hábitos ladrões dos servos.

Como substantivo, "ação fraudulenta, um golpe," por volta de 1914. A forma abreviada de Gypsy Gip, Gyp é atestada desde 1840. Gypping ou gipping era um termo no final do século 19 entre comerciantes de cavalos para truques como pintar os pelos grisalhos do animal de marrom, inflar as gengivas, etc. Relacionado: Gypped.

O inglês médio Welsh vem do inglês antigo Wielisc, Wylisc (no dialeto do Oeste da Saxônia), Welisc, Wælisc (nos dialetos anglos e kentianos). O termo significava "estrangeiro; britânico (não anglo-saxão), galês, nativo do País de Gales" — uma região celta que manteve sua independência da Inglaterra até 1282-1283. Também podia significar "não livre, servil". A raiz do termo é Wealh, Walh, que se referia a "celta, britânico, galês, estrangeiro não germânico".

Na definição de Tolkien, era um "nome comum germânico para um homem que falava o que hoje chamamos de língua celta". Porém, esse termo também foi aplicado nas línguas germânicas continentais para designar falantes de latim. Daí vem o alto alemão antigo Walh, Walah ("celta, romano, gaulês") e o nórdico antigo Val-land ("França"), Valir ("gauleses, habitantes não germânicos da França") — o dinamarquês vælsk significava "italiano, francês, do sul". A origem é o proto-germânico *Walkhiskaz, que provavelmente se referia a um nome tribal celta representado em latim como Volcæ (usado por Júlio César), uma antiga tribo celta do sul da Gália.

Como substantivo, Welsh podia significar "os britânicos" e também "a língua galês", ambos os usos no inglês antigo.

O adjetivo germânico sobreviveu em nomes de lugares e termos como Wales, Cornwall, Walloon, walnut, além de sobrenomes como Walsh e Wallace. No antigo eslavo da Igreja, foi emprestado como vlachu, aplicado aos romenos, resultando em Wallachia.

Entre os ingleses, Welsh passou a ser usado de forma depreciativa para se referir a coisas inferiores ou substitutas, como em Welsh cricket ("piolho", nos anos 1590) e Welsh comb ("polegar e quatro dedos", em 1796). Um exemplo positivo é Welsh mutton (1771), que se referia a carne de ovelhas criadas no País de Gales e era considerada uma iguaria.

O termo Welshry, que significa "os galeses coletivamente", surgiu em meados do século XIV.

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Adaptado de books.google.com/ngrams/. N-gramas são provavelmente pouco confiáveis.

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AI-gerado. Para o texto original, clique aqui: Etymology, origin and meaning of Jew

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